Palmeiras: O supercampeão

O Palmeiras se sagrou o grande campeão da Supercopa do Brasil, após bater o Flamengo por 4 a 3 em um dos melhores jogos do século do futebol brasileiro.

Então o artigo de hoje, será contando como foi essa partida, desde o pré jogo até o apito final que sagrou o Palmeiras, mais uma vez, campeão.

O pré jogo

Por mais que tenha feito uma excelente temporada em 2022, o início do Palmeiras não foi nada promissor em 2023, jogando mal e empatando alguns jogos que, em condições normais, o Palmeiras venceria com um pé nas costas.

O clima era totalmente favorável ao inimigo, o que não faltou foram torcedores e comentaristas afirmando que o Palmeiras não iria ter chance de vencer o oponente.

Ainda mais quando uma onda de protestos por parte da torcida palmeirense começou. Críticas eram direcionadas a diretoria, já que o Palmeiras até o momento, não trouxe nenhum reforço para a temporada.

E essa ausência de jogadores foi muito iminente, tanto que o Palmeiras não tinha um jogador que vinha do banco e resolvia partidas para o clube.

Ou seja, tudo estava contra o Palmeiras, até mesmo palmeirenses estavam pessimistas em relação a Supercopa, tudo ia contra o Palmeiras, até chegar o dia.

Palmeiras: foco e tática

Chegava o tão aguardado dia 28 de janeiro de 2023, Palmeiras e Flamengo iriam decidir de fato, quem era a melhor equipe do futebol brasileiro.

Os torcedores rivais estavam com a soberba muito acima, estavam garantindo, jurando por Deus que o seu time iria vencer o Palmeiras com um pé nas costas, usavam sempre o argumento de que o Palmeiras não tinha um bom banco de reservas.

Mas, como todos sabemos, jogo é jogado, papel não ganha nada, a definição é no 11 contra 11, e assim, Wilton Pereira Sampaio apitava o início da partida, era ali e agora, Palmeiras contra o inimigo.

4 tapas na cara da soberba

Por mais que todos esperassem que o inimigo começasse pressionando e sufocando o Palmeiras, o que ocorreu foi o contrário, o verdão começou muito mais ligado no jogo, oferecendo mais desafios a defesa do oponente.

O alviverde também encontrou uma excelente pressão na saída de bola do adversário, Endrick e Rony incomodaram muito a defesa e Raphael Veiga fez um jogo de maestro ditando o ritmo do meio campo, já que o rival deu muito espaço pelo meio.

Por mais que estivesse melhor, um erro contra esse adversário em específico é sempre fatal, e um dos únicos erros no jogo do Palmeiras foi o fato de Zé Rafael ter tentado conduzir muito a bola por dentro do bloco, e acabava perdendo algumas vezes.

Em uma dessas tentativas, Zé perdeu a bola pertíssimo da área, e acabou cometendo um pênalti durante uma tentativa de desarmar Arrascaeta, fazendo um pênalti que dava a chance do gol para o rival, que estava péssimo no jogo.

Gabriel converte o pênalti, e comete o fatal erro de tirar a camisa e mostrar para a torcida do Palmeiras aos 26 minutos de jogo, pela terceira vez, Gabriel Barbosa duvidava da capacidade do Palmeiras.

E o duro golpe veio, brilhou novamente a estrela de Raphael Veiga, que se mostrou decisivo e crucial de novo, além de Gabriel (não o que mostrou a camisa) Menino acerta um improvável chute de muito longe com a perna “ruim”, virando o jogo antes do intervalo e já ligando um alerta que apavorava a soberba do outro lado.

Ao invés de futebol, o segundo tempo iniciou no estilo UFC, trocação para todo lado, a parte tática das equipes sumiu, e muito espaço e erros individuais marcaram esse início de segunda etapa.

A começar por um buraco na zaga do Palmeiras que permitiu que Éverton Ribeiro fizesse um mágico lançamento para Gabriel, que deu um leve toque por cima para empatar e vibrar com a torcida.

Outro ponto a ser comentado, é o fato de a torcida palmeirense ter engolido a rival, enquanto a mancha verde cantava o tempo todo, apoiava a todo momento, a rival só se levantava por 1 minuto após o seu time marcar um gol, esses aí são torcedores das vitórias, não do Flamengo.

Após o empate, Raphael Veiga colocou o Palmeiras novamente em vantagem e Pedro, o 9 bolado, empatou com estilo para o Flamengo, após marcar de calcanhar. Mas o Palmeiras estava com a tática muito mais bem definida, e ficou bem nítido no 4 gol.

Gabriel Menino, o verdadeiro predestinado do dia, faz a inversão para Dudu, que passa para Veiga após o meia fazer uma inteligente ultrapassagem nas costas da defesa e cruzar firme para o meio da área, onde a bola encontrou o pé esquerdo de Menino, que estufou mais uma vez a rede flamenguista.

O Palmeiras pulava na frente, se defendia pelos 10 minutos finais, e conquistava o único título que Abel Ferreira ainda não havia conquistado com o Palmeiras na América do Sul.

Conclusões

Após o fim da partida, ficou nítido que um trabalho de 2 anos é muito mais forte taticamente do que um de três partidas, e agora fica a expectativa de como Vítor Pereira irá conduzir esse time pelo restante do ano.

Parabéns ao Palmeiras, com humildade e trabalho duro, deram 4 tapas na cara da soberba flamenguista.

E agora torcedor, o Palmeiras se sagrou como a melhor equipe do Brasil?

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